sábado, 15 de setembro de 2007

3 poemas de Celestino Costa

Tanto livros tenho lido,

Eu não sei o que este tem,

Leio-o sempre comovido

Faz-me mal e sabe bem.

Tires, Out. 1989



***


Dentro dum velho, a brincar,

Anda a criança de outrora,

No prazer de recordar

Vai entretendo o agora.

Tires, Julho 1989



***



A VIDA


Eu gosto tanto da vida,

E logo me calhou em sorte

Passar parte dessa vida

No território da morte.

Tires, Março 1990


A Minha Terra e Eu, Cascais, Associação Cultural de Cascais, 1992



2 comentários:

vieira calado disse...

São simples, mas são a mais pura expressão do sentir.
Gosto deles.

Quanto ao latido do Merdock, digo-lhe que não sei pôr aquelas coisas. Foi um amigo que o fez e deu uma trabalheira. Mas é giro.
Imagino o espanto dos outros.
Um abraço.

Ricardo António Alves disse...

Ainda bem, caro Vieira Calado.
Abraço também.

 
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