domingo, 16 de agosto de 2009

Um escândalo póstumo -- A candidatura de Fernando Pessoa ao lugar de conservador do Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães (2)

Este período, de acordo com o seu mais conhecido biógrafo, caracterizou-se por uma grande perturbação do foro psíquico. Ao mesmo tempo, era atormentado pela urgência da organização da obra dispersa e inédita, numa corrida contra o tempo, que ele sabia faltar-lhe. (3)
(3) Ver João gaspar Simões, Fernando Pessoa. Breve História da Sua Vida e da Sua Obra, Lisboa, Difel, 1983, p. 98.
Sol XXI, n.º 24, Caracavelos, Março de 1998, p. 8.
(continua)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A. Fontoura da Costa (Alpiarça, 1869 - Cai-Água / S. Pedro do Estoril, 1940) - ÀS PORTAS DA ÍNDIA EM 1484 (1935)

Às Portas da Índia em 1484*
«Dois são os marcos miliarios do ciclo dos descobrimentos portuguezes; duas são as balizas especialmente gloriosas que se erguem na rota das Indias: o Cabo Bojador e o Cabo da Boa Esperança.
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Dobrar o Cabo da Boa Esperança o mesmo era que determinar claramente a forma geographica da Africa e abrir as portas da India a mais felizes navegadores».

(Henrique Lopes de Mendonça -- Bartholomeu Dias e a rota da India, Lisboa, 1898, pág. 6).

1 -- Uma oportuna comunicação do professor Eugène Déprez ao Congresso das Ciência Históricas de Varsóvia (1) , em Setembro de 1933, veio rememorar a debatida questão: «qual o ano em que foram abertas as portas da Índia à armada do Gama?»

* Os primeiros capítulos devem considerar-se o preâmbulo do último.
Era indispensável a análise das primeiras viagens do reinado de D. João II. Sem ela não seria possível tratar das hipóteses que podem explicar a famosa passagem da notável Oração de Vasco Fernandes de Lucena -- razão deste trabalho. Creio ainda que esta análise, executada por quem praticou no mar, tem também a vantagem de poder encarar determinadas interpretações novas, que vêm rectificar algumas opiniões de vários historiadores.
(1) Eugène Déprez -- Les Portugais et le périple de l'Afrique en 1484 avant Dias (in Résumés des comunications presentées au Congrès de Varsovie. Vol. II, pág. 283 à 297). Varsovie, 1933.
Devo o conhecimento deste comunicação ao meu ilustre amigo, insigne historiador e admirador de D. João II, Joaquim Bensaúde. A ele devo igualmente o ter-me incitado a escrver este trabalho. os meus respeitosos agradecimentos.

A. Fontoura da Costa, Às Portas da Índia em 1484, Lisboa, Edições Culturais da Marinha, 1990.

domingo, 9 de agosto de 2009

Regata do Atlântico Azul

A Caverna abre-se ao Atlântico Azul, um
grande blogue cascarejo. Visitem-no!...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Uma tela e uma sinfonia para o «Cascais» de Garrett (2)

Foi uma ligação tempestuosa. Apesar dos cuidados de ambos, Lisboa era demasiado pequena para que a conseguissem ocultar. Rosa Montúfar tinha também outros amantes, circunstância que provocava em Garrett penosas crises de ciúme.

Jornal da Costa do Sol, n.º 1550, Cascais, 22 de Janeiro de 1998, p. 14.
(continua)


Gravura retirada do magnífico blogue O Divino Almeida Garrett, de Cristina Futscher Pereira.

sábado, 1 de agosto de 2009

Três escritores em tempo de catástrofe: Castro, Zweig e Eliade (2)

Ferreira de Castro no Estoril: um intervalo na obra do escritor
Os pontos cardeias da geografia de Ferreira de Castro (1898-1974) são a aldeia de Salgueiros (freguesia de Ossela, concelho de Oliveira de Azeméis), onde nasceu; o Brasil amazónico, que formou a sua personalidade; Paris, por razões culturais e políticas; e Sintra, onde jaz, num sopé da serra, e lhe é consagrado um museu monográfico.
Boca do Inferno, n.º 3, Cascais, Câmara Municipal, 1998, p.92.
(continua)
Postado também no Ferreira de Castro
 
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