Ao fim de oito dias, e depois de três noites ao relento, o Charlie reapareceu, graças a uma família que gosta de animais.sábado, 5 de dezembro de 2009
Um presente de Natal antecipado
Ao fim de oito dias, e depois de três noites ao relento, o Charlie reapareceu, graças a uma família que gosta de animais.sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Alguém viu o Charlie?
O Charlie tem 4 anos. Desapareceu no Sábado, 28 de Novembro, no Cobre, Cascais. Tem pêlo castanho tigrado com uma pequena mancha branca no peito. É magro (tem leishmaniose) e tem as orelhas pendentes. É dócil. Se o vir ou souber de alguma informação sobre o seu paradeiro, por favor avise-me, aqui no blogue ou para o mail: tmaria_alves@hotmail.com. Obrigado.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
A. H. de Oliveira Marques (Cai-Água / S. Pedro do Estoril, 1933 - Lisboa, 2007) -- GUIA DO ESTUDANTE DE HISTÓRIA MEDIEVAL PORTUGUESA (1964)
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
David Byrne, a propósito do Estoril Film Festival
«Estoril, Portugal -- The Future, the Past, the Present and...» -- anotações no seu Journal. quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Fernando Lopes-Graça (Tomar, 1906 - Parede, 1994), INTRODUÇÃO À MÚSICA MODERNA (1942)
Fernando Lopes-Graça, Introdução à Música Moderna, 2.ª edição, Lisboa, Cosmos, 1946, pp. 5-6.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
poesia de cascais #20 - José Jorge Letria

terça-feira, 6 de outubro de 2009
Cascais no Campo da »Seara»: Proença, Cortesão e Reys (1)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Branquinho da Fonseca (Mortágua, 1905 - Malveira da Serra, 1974), RELATÓRIO DO CONSERVADOR DO MUSEU-BIBLIOTECA DO CONDE DE CASTRO GUIMARÃES (1943
Nomeado conservador do Museu-Bilbioteca do Conde de Castro Guimarães em 23 de Dezembro de 1941, tomei posse deste cargo em 2 de Janeiro do ano seguinte. A Comissão Administrativa informou-me pormenorizadamente acerca da vida do Museu nos últimos anos, e da orientação geral que conviria dar a certos serviços. Sugeri, então, à Comissão que se fizesse um Regulamento, ficando a meu cargo a elaboração desse projecto, o qual, inspirado em outros estatutos afins, de que é, em grande parte, apenas uma transcrição adaptada aos serviços deste Museu, foi presente à sessão de 5 de Julho de 1942. Foi encarregado da sua revisão o Vogal-Cultural, Sr. Luís Varela Aldemira, que numa das primeiras reuniões a que assistiu, também frisara a necessidade de se elaborar um regulamento, e que o modificou e melhorou em muitos artigos, principalmente na arrumação de certos assuntos, sendo definitivamente aprovado na reunião de 4 de Novembro de 1942, e entrando em vigor nessa data.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Luís Cardim (Cascais, 1879 - Porto, 1958), ATRAVÉS DA POESIA INGLESA (1939)
[Conferência proferida no Clube Fenianos Portuenses, em 5 de Agosto de 1938] domingo, 13 de setembro de 2009
poesia de cascais #19 - Vasco Graça Moura

sábado, 12 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
José da Cunha Brochado na Corte de Luís XIV (1)
Nascido em Cascais, em 2 de Abril de 1651 (1), filho de António da Cunha da Fonseca, governador do castelo de São Jorge, e de Joana Quental -- cuja possibilidade de parentela como oratoriano Frei Bartolomeu do Quental, remoto antepassado de Antero, foi alvitrada por António Álvaro Dória (2) --, José da Cunha Brochado surge-nos como uma das mais proeminentes figuras dos séculos XVII e XVIII em Portugal, pela qualidade do legado epistolográfico e pelo brilho com que serviu o seu país enquanto diplomata, quase sempre em circunstâncias adversas.
(1) Segundo J. Sousa Mendes*, na introdução a José da Cunha BROCHADO, «Anedotas e Memórias da Corte de França» [1952-57] (Vértice, vol. XII, n.º 107, Coimbra, Julho de 1952, p. 356), faleceu em Lisboa, em 1735; informação diferente -- m. Sintra, 1733 -- dá-nos José Calvet de Magalhães, «José da Cunha Brochado (1651-1733)», Boca do Inferno, n.º 2, Cascais, Câmara Municipal, 1997, p. 161.
(2) António Álvaro Dória, prefácio a José da Cunha Brochado, Cartas, Lisboa, Lisboa, Livraria Sà da Costa Editora, 1944, p. VII.
*Pseudónimo do historiador Luís de Albuquerque.
José da Cunha Brochado na Corte de Luís XIV, Cascais, edição do autor, 1999, p. 7.
(continua)
domingo, 16 de agosto de 2009
Um escândalo póstumo -- A candidatura de Fernando Pessoa ao lugar de conservador do Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães (2)
Este período, de acordo com o seu mais conhecido biógrafo, caracterizou-se por uma grande perturbação do foro psíquico. Ao mesmo tempo, era atormentado pela urgência da organização da obra dispersa e inédita, numa corrida contra o tempo, que ele sabia faltar-lhe. (3)segunda-feira, 10 de agosto de 2009
A. Fontoura da Costa (Alpiarça, 1869 - Cai-Água / S. Pedro do Estoril, 1940) - ÀS PORTAS DA ÍNDIA EM 1484 (1935)
«Dois são os marcos miliarios do ciclo dos descobrimentos portuguezes; duas são as balizas especialmente gloriosas que se erguem na rota das Indias: o Cabo Bojador e o Cabo da Boa Esperança...................................................................................................................................
Dobrar o Cabo da Boa Esperança o mesmo era que determinar claramente a forma geographica da Africa e abrir as portas da India a mais felizes navegadores».
(Henrique Lopes de Mendonça -- Bartholomeu Dias e a rota da India, Lisboa, 1898, pág. 6).
* Os primeiros capítulos devem considerar-se o preâmbulo do último.
Era indispensável a análise das primeiras viagens do reinado de D. João II. Sem ela não seria possível tratar das hipóteses que podem explicar a famosa passagem da notável Oração de Vasco Fernandes de Lucena -- razão deste trabalho. Creio ainda que esta análise, executada por quem praticou no mar, tem também a vantagem de poder encarar determinadas interpretações novas, que vêm rectificar algumas opiniões de vários historiadores.
(1) Eugène Déprez -- Les Portugais et le périple de l'Afrique en 1484 avant Dias (in Résumés des comunications presentées au Congrès de Varsovie. Vol. II, pág. 283 à 297). Varsovie, 1933.
Devo o conhecimento deste comunicação ao meu ilustre amigo, insigne historiador e admirador de D. João II, Joaquim Bensaúde. A ele devo igualmente o ter-me incitado a escrver este trabalho. os meus respeitosos agradecimentos.
A. Fontoura da Costa, Às Portas da Índia em 1484, Lisboa, Edições Culturais da Marinha, 1990.
domingo, 9 de agosto de 2009
Regata do Atlântico Azul
A Caverna abre-se ao Atlântico Azul, umquarta-feira, 5 de agosto de 2009
Uma tela e uma sinfonia para o «Cascais» de Garrett (2)

Gravura retirada do magnífico blogue O Divino Almeida Garrett, de Cristina Futscher Pereira.
sábado, 1 de agosto de 2009
Três escritores em tempo de catástrofe: Castro, Zweig e Eliade (2)
Ferreira de Castro no Estoril: um intervalo na obra do escritorOs pontos cardeias da geografia de Ferreira de Castro (1898-1974) são a aldeia de Salgueiros (freguesia de Ossela, concelho de Oliveira de Azeméis), onde nasceu; o Brasil amazónico, que formou a sua personalidade; Paris, por razões culturais e políticas; e Sintra, onde jaz, num sopé da serra, e lhe é consagrado um museu monográfico.
Boca do Inferno, n.º 3, Cascais, Câmara Municipal, 1998, p.92.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
poesia de cascais #18 - José Gomes Ferreira

II
(Tenho uma casa alugada nos Lombos,
perto da praia de Carcavelos, onde todas
as manhãs convivo com os deuses.)
Quem és?
Tu que deixaste no céu pegadas de nuvens
e atravessaste o mar
com pés de espuma
para depois te perderes no bosque
vestida de areia
e farrapos de ventanias?
Quem és? Quem és?
(Sou eu a acrescentar o mistério do mundo
farto deste mistério de todos-os-dias.)
quinta-feira, 23 de julho de 2009
José da Cunha Brochado (Cascais, 1651 -- Lisboa, 1733) - CARTAS
segunda-feira, 20 de julho de 2009
A. Fontoura da Costa. Um capitão de longo curso na História dos Descobrimentos (1)
(1) Ver Calos Garcez de Lencastre, «Evocando Fontoura da Costa», prefácio a Às Portas da Índia em 1484, 2.ª ed., facsimilada, Lisboa, Edições Culturais da Marinha, 1990.
(continua)
sábado, 11 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
A. H. de Oliveira Marques (Cai-Água / S. Pedro do Estoril, 1933 - Lisboa, 2007) -- HANSA E PORTUGAL NA IDADE MÉDIA (1959)

segunda-feira, 29 de junho de 2009
poesia de cascais #17 - Fernando Grade

domingo, 21 de junho de 2009
Sete cartas de Luís Cardim a Roberto Nobre (2)
Esta crítica foi causa próxima de um ensaio de Luís Cardim, publicado também na Seara, durante cinco números, entre 16 de Abril e 24 de Maio desse ano, sob o titulo «É o Hamlet representável?», posteriormente editado em volume, ligeiramente aumentado e com outro título: Os Problemas do «Hamlet» e as suas dificuldades cénicas. (A propósito do filme de Sir Laurence Olivier), Seara Nova, Lisboa, 1949 -- facto que a publicação anuncia em manchete (manchete ao estilo da Seara, claro está...), saudando o autor: «incontestavelmente a nossa primeira autoridade em língua e literatura inglesa, como o Dr. Paulo Quintela o é para a língua e literatura alemã.» (1)(1) 25 de Junho de 1949.
Boca do Inferno, n.º 1, Cascais, Câmara Municipal, 1996, p. 95.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Fernando Lopes-Graça (Tomar, 1906 - Parede, 1994), SOBRE A EVOLUÇÃO DAS FORMAS MUSICAIS (1940)

CONSIDERAÇÕES GERAIS

domingo, 31 de maio de 2009
poesia de cascais #16 - Jorge de Sena

domingo, 24 de maio de 2009
Branquinho da Fonseca (Mortágua, 1905 - Malveira da Serra, 1974) - O BARÃO (1942)

Não gosto de viajar. Mas sou inspector das escolas de instrução primária e tenho obrigação de correr constantemente todo o país. Ando no caminho da bela aventura, da sensação nova e feliz, como um cavaleiro andante. Na verdade lembro-me de alguns momentos agradáveis, de que tenho saudades, e espero ainda encontrar outros que me deixem novas saudades. É uma instabilidade de eterna juventude, com perspectivas e horizontes sempre novos. Mas não gosto de viajar. Talvez só por ser uma obrigação e as obrigações não darem prazer. Entusiasmo-me com a beleza das paisagens, que valem como pessoas, e tive já uma grande curiosidade pelos tipos rácicos, pelos costumes, e pela diferença de mentalidade do povo de região para região. Num país tão pequeno, é estranhável tal diversidade. Porém não sou etnógrafo, nem folclorista, nem estudioso de nenhum desses aspectos e logo me desinteresso. Seja pelo que for, não gosto de viajar. Já pensei em pedir a demissão. Mas é difícil arranjar outro emprego equivalente a este nos vencimentos. Ganho dois mil escudos e tenho passe nos comboios, além das ajudas de custo. Como vivo sozinho, é suficiente para as minhas necessidades. Posso fazer algumas economias e, durante o mês de licença que o Ministério me dá todos os anos, poderia ir ao estrangeiro. Mas não vou. Não posso. Durante esse mês quero estar quieto, parado, preciso de estar o mais parado possível. Acordar todas essas trinta manhãs no meu quarto! Ver durante trinta dias seguidos a mesma rua! Ir ao mesmo café, encontrar as mesmas pessoas!... Se soubessem como é bom! Como dá uma calma interior e como as ideias adquirem continuidade e nitidez! Para pensar bem é preciso estar quieto. Talvez depois também cansasse, mas a Natureza exige certa monotonia. As árvores não podem mexer-se. E os animais só por necessidade física, de alimento ou de clima, devem sair da sua região. Acerca disto tenho ideias claras e uma experiência definitiva. É até, talvez, a única coisa sobre que tenho ideias firmes e uma experiência suficiente. Mas não vou filosofar; vou contar a minha viagem à serra do Barroso.
O Barão, 4.ª edição, Lisboa, Portugália Editora, s. d., pp. 9-12.
sábado, 2 de maio de 2009
Obrigado, T
A T, dos Dias que Voam , é sempre de grande generosidade. Já me presenteou várias vezes, tanto na Caverna como no Ferreira de Castro . Agora foi este desenho de Barker, um artista que desconheço, um dos muitos e excelentes que tem publicado. Não percam.domingo, 19 de abril de 2009
poesia de cascais #15 - Mário Avelar

Lucas 1.26. Ao sexto mês, o anjo Gabriel foi
enviado por Deus a uma cidade da Galileia
chamada Nazaré... A caixa de música
Luís Cardim (Cascais, 1879 - Porto, 1958), PROJECÇÃO DE CAMÕES NAS LETRAS INGLESAS (1940)
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Bernardino Machado na Cidadela
No blogue dedicado a Bernardino Machado, de Manuel Sá-Marquesterça-feira, 14 de abril de 2009
Almada Negreiros, MATERNIDADE (1948)
-- Nos desenhos da Maternidade, o menino transforma-se num pássaro, num mosquito, numa coisa, desfeito em brinquedo nas mãos da mãe. No fim já é só um frangalho.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
poesia de cascais #14 - António Graça de Abreu

sexta-feira, 27 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009
poesia de cascais #13 - Jorge Marcel
por nascido em Cascais ser mais respeitador
você que tem olho para o brilho do brunido
nunca notou o inconfundiveloso ar
com que os testas-coroados esvoaçam a baía?
não lhe chegariam a si os dedos
das suas quatro curtas proletárias extremidades
para atingir o número de avenidas
que na sua simpática vila têm
nome de rei ou arquiduque-passa
graças a deus que os seus camariosos
têm sido ao presente bem nascida
e não se dimentique
tivesse o yacht areado noutra areia
anadaria agora o poeta aos polvos
sem aprender a usar gravata-laço
senhor poeta desculpe mas deveria
ser no que escreve um ponto menos grosseirote
ser mais à reverência e não causar
com o seu verso francamente vil, baixote
à hora do almoço do exílio ao domicílio
tanto alvoroço tanto quezílio tanto embaraço
sábado, 14 de março de 2009
A. FONTOURA DA COSTA (Alpiarça, 1869 - Cai-Água / S. Pedro do Estoril, 1940) - A EVOLUÇÃO DA PILOTAGEM EM PORTUGAL (1931)
Discurso lido na sessão inaugural da abertura das aulas da Escola Naval, no dia 11 de Outubro de 1930. domingo, 8 de março de 2009
poesia de cascais #12 - Fiama Hasse Pais Brandão

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
JOSÉ DA CUNHA BROCHADO (Cascais, 1651 - Lisboa, 1733) - "Embaixador mesquinho"
Resolvendo a Rainha D. Catarina voltar para Portugal depois da última revolução de Inglaterra mandou El-Rei o Conde de Pontevel para a conduzir em qualidade de Embaixador a quem deu grossas ajudas de custo. Partiu ele de Lisboa, e segundo dizem com muito pobre equipagem, e de nenhum modo em grande Senhor. Chegando a Orleães encontrou a Manuel Dias, Capelão da Rainha, que trazia ordem para o fazer voltar para Portugal, por quanto S. Mag.de não podia por então sair de Inglaterra a que o Conde replicou, que ele havia de fazer a sua jornada, e dela não havia de desistir sem ordem do seu Rei. Instou o Padre com as mais fortes razões, que pôde, mostrando uma carta expressa da Rainha, e sendo esta circunstância notavelmente diversificante do estado das cousas, e que ele ao menos devia fazer presente ao seu Príncipe para com a sua resolução continuar a jornada, ou voltar-se, nada obrou, e porfiosamente propôs segui-la, dando a entender que não queria perder a jóia, e utilidades, que esperava tirar desta função. [...]
sábado, 21 de fevereiro de 2009
linhas de cascais - Vergílio Ferreira

Havia damas que nunca se viam na rua. Vira-as ele, Chico, fumando e bebendo no Estoril. Évora era a Queresma e Lisboa o Carnaval.
Vergílio Ferreira, Aparição, Lisboa, Editorial Verbo, 1971, p. 31.
Pessoa em Bicesse
-- O quadro do Fernando Pessoa foi feito aqui em Bicesse, no atelier do pinhal, não foi?-- Foi.
Maria José Almada Negreiros, Conversas com Sarah Affonso, 2.ª edição, Lisboa, O Jornal, 1985, p. 82.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
linhas de cascais - Assis Esperança

O paquete passa à vista de Cascais, numa manhã de sol radioso. No deck, ao lado de Rui, um grupo de ingleses prepara os kodaks; mais além, um sujeito de calva luzidia demonstra a uma senhora magrizela e empoada de rosto, que o seu guia era incompletíssimo, não assinalando, um a um, todos os pequenos aglomerados de casaria que bordam as margens do rio.
Assis Esperança, «O homem que perdeu o passado», O Dilúvio, Lisboa, Sociedade Contemporânea de Autores, 1932, p. 129.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Um escândalo póstumo - A candidatura de Fernando Pessoa ao lugar de conservador do Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães (1)



















