terça-feira, 6 de outubro de 2009

Cascais no Campo da »Seara»: Proença, Cortesão e Reys (1)

A Bernard Emery
«Só há uma maneira de ter
cultura -- é fazê-la»
Raul Proença (1)
«Venho de percorrer muitos dos
caminhos do mundo.
Mas, através de hesitações e quedas,
sempre a luz me bateu de frente
no rosto. Já me sacrifiquei pelos
homens todos, pela beleza da
vida. Posso falar.» (2)
1. A Seara Nova: ou o patriotismo emergente do lodo
Cascais e o Estoril mereceram algumas linhas a três membros proeminentes da Seara Nova, que se constituíram ao mesmo tempo como «comissão política» da publicação. Raul Proença (1884-1941), Jaime Cortesão (1884-1960) e Câmara Reys (1885-1961). O primeiro, nas páginas do Guia de Portugal; o segundo, numa crónica ao seu melhor estilo épico; o último, numa obscura e para nós inexplicável edição de autor, ilustrada por Carlos Botelho. Motivos mais do que suficientes para sobre eles (textos e autores) nos debruçarmos brevemente, dando sequência a uma tentativa de levantamento do património literário cascaense.
(1) Apud José Rodrigues Miguéis, Uma Flor na Campa de Raul Proença, Lisboa, Bilbioteca Nacional, 1985, p. 21.
(2) «Cartas à Mocidade.I -- Queres ser um homem?», Seara Nova, n.º 3, Lisboa, 20 de Novembro de 1921, in Sottomayor Cardia (ed.), Seara Nova. Antologia. Pela Reforma da República, 1921-1926, vol. II, Lisboa, Seara Nova, 1972, p. 151.
Sol XXI, n.º 29-30-31, Carcavelos, Jun./Set./Dez. de 1999, p. 96.

Sem comentários:

 
Golf
Golf