terça-feira, 16 de novembro de 2010

poesia de cascais #22 - Teresa Zilhão











MARÉ DO GUINCHO

Em frente a presença do Atlântico.
Nele o olhar dela avança. E aí
versos fundem-se às marés. Assustam trevas.
Seus azuis-esverdeados devastam oráculos
relincham à não-existência. Dialogam
com o Deus subatómico que, numa visão esculpida
cavalga enfurecido num começo
que nunca... nunca acaba.

foto daqui

2 comentários:

José Leite disse...

Este «Deus subatómico» anda por aí... mas precisa de mais agilidade!

Ricardo António Alves disse...

Mas nunca acaba...

 
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