domingo, 30 de agosto de 2015

linhas de cascais - Soeiro Pereira Gomes


«-- O Meneses de Sá, coitado, perde mais de setecentos contos. Diz-se até que vai vender o palacete do Estoril.»

Soeiro Pereira Gomes, Esteiros (1942)

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

linhas de cascais - Mário Domingues


«O automóvel atravessou Carcavelos numa confusão de poeira. Um cão acompanhou durante momentos, a língua pendente, a dentuça ameaçadora, ladrando com desespero.»


Mário Domingues, O Preto do «Charleston» (1930)

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

linhas de cascais - Carlos Malheiro Dias


«A esquadra inglesa operava desembarques furtivos nas costas, aprisionava pequenas guarnições do litoral, ora ancorada em Cascais, desfraldando velames e içando sinalefas, ora cruzando no cabo da Roca.»


Paixão de Maria do Céu (1902)

sábado, 22 de agosto de 2015

linhas de cascais - Hélia Correia

«Henrique veio visitá-los quatro dias, interrompendo as férias que passava com os pais nas praias do Estoril, já perto de Lisboa onde os Coutinho se deslocavam com frequência "a preparar as coisas".»

O Número dos Vivos (1982) 

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

linhas de cascais: Rosa Lobato de Faria

«Fomos ao Estoril e eu apaixonei-me à primeira vista pela casa. Era um prédio de dois andares, sossegado, numa rua com árvores e vista para o mar.»

 A Alma Trocada (2007)

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

linhas de cascais - Olga Gonçalves

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«Sim, aparece gente, lá em cima, nos rochedos, mas não faz mal. Veja lá se os estrangeiros se importam! É por isso que eu lá em Lisboa, gosto de ir para o Estoril. Com os estrangeiros não há preocupações.»






Olga Gonçalves, Floresta em Bremerhaven (1975)

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

linhas de cascais - Tomaz Ribas

«À janela do seu quarto do elegante bungalow do Estoril, Nina olhava o mar. O sol doirado e suave dos primeiros dias de Verão caía lentamente e deixava atrás de si uma faixa luminosa que brilhava sobre o azul transparente e brilhante do mar. A brisa vinda de longe enrugava levemente as águas, varria a areia e corria sobre a terra fazendo baloiçar as árvores dos parques e jardins. A tarde ia a meio e Nina acabava de se arranjar nesse momento. Esperava visitas. Contra o seu hábito, naquela tarde arranjou-se mais cedo. Quando olhou para o relógio e viu que não eram ainda horas dos convidados começarem a chegar, abriu a janela e debruçou-se à varanda.  A luminosidade da tarde e o azul do mar deram-lhe uma sensação de tranquilidade. Nina gostava da luz do mar. Sentou o desejo de sair de casa, despir-se e correr sobre a areia, correr junto da água. Inclinou a cabeça, deixou que a brisa lhe desprendesse os cabelos e fixou os olhos ao longe... no oceano.»

Cais das Colunas (1959)
 
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