sábado, 31 de julho de 2010

linhas de Cascais - José-Augusto França

Ler e a Personalidade de Homero, datado de 1943 [...] . São 60 000 palavras e gráficos de um ensaio dedicado à memória de Sá-Carneiro, Ângelo de Lima, Pessoa e Raul Leal, de Santa Rita, Amadeo e Viana, a Sara Afonso, sua mulher, e aos pintores cubistas e a Matisse, num sítio de Portugal, na sua casa de Bicesse, o Fim-do-Mundo mais perto de Lisboa, cidade de Ulisses, junto à Serra da Lua...
José-Augusto França, O Essencial sobre Almada Negreiros, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2003, pp. 64-65.

2 comentários:

Dalaiama disse...

Já no outro dia vi aqui esta referência a este senhor mas nada disse.
Hoje, pensando melhor, deu-me para comentar que tinha admiração por ele em razão dos livros que escreveu no domínio da história e filosofia da arte. Perdi toda essa admiração quando José-Augusto França apareceu na nossa faculdade (FBAUL) em meados dos anos 90 nomeado pelo reitor para cumprir a triste figura de presidir a uma comissão de averiguações tendenciosa para a conjuntura política que vivíamos internamente (os anos 90 foram quentes: entrada da ESBAL na UL e conversão em FBAUL, luta contra o aumento de propinas, ocupações da faculdade e convulsões várias, etc). Fiquei nessa altura vivamente convencido de que este senhor era um indivíduo rancoroso que, por ter desejado, na sua juventude, estudar naquela instituição sem o ter conseguido, acalentava uma raiva secreta contra os artistas académicos. Fiquei-lhe com má impressão, sinceramente. Se bem que eu bem possa estar enganado no meu juízo...

Ricardo António Alves disse...

Pois, meu caro, não sei que lhe diga... Sou admirador do seu trabalho; pessoalmente, estive apenas uma vez com ele, e achei-o uma pessoa acessível, embora reservada. Um conhecimento superficial, enfim.

 
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