domingo, 23 de setembro de 2007

Praia da Conceição

Uma das praias da minha infância, neste princípio de Outono melhor que nunca. As pessoas não se amontoam, estrangeiros compõem a paisagem, crianças brincam na areia, os meus filhos chamam-me a ver um cardume (!), com placidez, velas singram nas águas. Virado para a praia, no mar, à minha direita está, impante, a magnífica Casa Palmela; à minha frente, o seu sucedâneo, a Casa Faial (antigo Tribunal), continuo, dentro de água, a olhar para a esquerda: a velha Casa Mantero, agora um conjunto de apartamentos de luxo, a Casa Loulé (Hotel Albatroz), depois a Casa Seixas (Messe de Marinha), a esplêndida fieira de habitações da Avenida D. Carlos, até à Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, com a Cidadela dentro, volto-me sobre mim, completamente, na marina largam os barcos, outros estão fundeados ao largo.
O meu paraíso ainda existe.

6 comentários:

Raquel Sabino Pereira disse...

O Paraíso ainda existe!!!

Ricardo António Alves disse...

E nós estamos lá!

ana v. disse...

É verdade, vizinho. Quando faço o paredão a pé, de manhã bem cedo, agradeço aos céus o raro privilégio de viver num autêntico paraíso. Às vezes esquecemo-nos disso.

bjs

Ricardo António Alves disse...

O paredão de manhã cedo e ao fim do dia, que eu costumava fazer com os cães, hábito que estou a retomar.
Outros para si.

nas asas de um anjo disse...

linda foto!!!

Ricardo António Alves disse...

É, mas não é minha, e infelizmente esqueci-me de mencionar a origem...

 
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