
sábado, 5 de dezembro de 2009
Um presente de Natal antecipado

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Alguém viu o Charlie?


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
A. H. de Oliveira Marques (Cai-Água / S. Pedro do Estoril, 1933 - Lisboa, 2007) -- GUIA DO ESTUDANTE DE HISTÓRIA MEDIEVAL PORTUGUESA (1964)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009
David Byrne, a propósito do Estoril Film Festival

quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Fernando Lopes-Graça (Tomar, 1906 - Parede, 1994), INTRODUÇÃO À MÚSICA MODERNA (1942)
Fernando Lopes-Graça, Introdução à Música Moderna, 2.ª edição, Lisboa, Cosmos, 1946, pp. 5-6.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009
poesia de cascais #20 - José Jorge Letria

terça-feira, 6 de outubro de 2009
Cascais no Campo da »Seara»: Proença, Cortesão e Reys (1)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Branquinho da Fonseca (Mortágua, 1905 - Malveira da Serra, 1974), RELATÓRIO DO CONSERVADOR DO MUSEU-BIBLIOTECA DO CONDE DE CASTRO GUIMARÃES (1943


segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Luís Cardim (Cascais, 1879 - Porto, 1958), ATRAVÉS DA POESIA INGLESA (1939)

domingo, 13 de setembro de 2009
poesia de cascais #19 - Vasco Graça Moura

sábado, 12 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
José da Cunha Brochado na Corte de Luís XIV (1)
Nascido em Cascais, em 2 de Abril de 1651 (1), filho de António da Cunha da Fonseca, governador do castelo de São Jorge, e de Joana Quental -- cuja possibilidade de parentela como oratoriano Frei Bartolomeu do Quental, remoto antepassado de Antero, foi alvitrada por António Álvaro Dória (2) --, José da Cunha Brochado surge-nos como uma das mais proeminentes figuras dos séculos XVII e XVIII em Portugal, pela qualidade do legado epistolográfico e pelo brilho com que serviu o seu país enquanto diplomata, quase sempre em circunstâncias adversas.
(1) Segundo J. Sousa Mendes*, na introdução a José da Cunha BROCHADO, «Anedotas e Memórias da Corte de França» [1952-57] (Vértice, vol. XII, n.º 107, Coimbra, Julho de 1952, p. 356), faleceu em Lisboa, em 1735; informação diferente -- m. Sintra, 1733 -- dá-nos José Calvet de Magalhães, «José da Cunha Brochado (1651-1733)», Boca do Inferno, n.º 2, Cascais, Câmara Municipal, 1997, p. 161.
(2) António Álvaro Dória, prefácio a José da Cunha Brochado, Cartas, Lisboa, Lisboa, Livraria Sà da Costa Editora, 1944, p. VII.
*Pseudónimo do historiador Luís de Albuquerque.
José da Cunha Brochado na Corte de Luís XIV, Cascais, edição do autor, 1999, p. 7.
(continua)
domingo, 16 de agosto de 2009
Um escândalo póstumo -- A candidatura de Fernando Pessoa ao lugar de conservador do Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães (2)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009
A. Fontoura da Costa (Alpiarça, 1869 - Cai-Água / S. Pedro do Estoril, 1940) - ÀS PORTAS DA ÍNDIA EM 1484 (1935)

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Dobrar o Cabo da Boa Esperança o mesmo era que determinar claramente a forma geographica da Africa e abrir as portas da India a mais felizes navegadores».
(Henrique Lopes de Mendonça -- Bartholomeu Dias e a rota da India, Lisboa, 1898, pág. 6).
* Os primeiros capítulos devem considerar-se o preâmbulo do último.
Era indispensável a análise das primeiras viagens do reinado de D. João II. Sem ela não seria possível tratar das hipóteses que podem explicar a famosa passagem da notável Oração de Vasco Fernandes de Lucena -- razão deste trabalho. Creio ainda que esta análise, executada por quem praticou no mar, tem também a vantagem de poder encarar determinadas interpretações novas, que vêm rectificar algumas opiniões de vários historiadores.
(1) Eugène Déprez -- Les Portugais et le périple de l'Afrique en 1484 avant Dias (in Résumés des comunications presentées au Congrès de Varsovie. Vol. II, pág. 283 à 297). Varsovie, 1933.
Devo o conhecimento deste comunicação ao meu ilustre amigo, insigne historiador e admirador de D. João II, Joaquim Bensaúde. A ele devo igualmente o ter-me incitado a escrver este trabalho. os meus respeitosos agradecimentos.
A. Fontoura da Costa, Às Portas da Índia em 1484, Lisboa, Edições Culturais da Marinha, 1990.

domingo, 9 de agosto de 2009
Regata do Atlântico Azul

quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Uma tela e uma sinfonia para o «Cascais» de Garrett (2)
Gravura retirada do magnífico blogue O Divino Almeida Garrett, de Cristina Futscher Pereira.
sábado, 1 de agosto de 2009
Três escritores em tempo de catástrofe: Castro, Zweig e Eliade (2)

Os pontos cardeias da geografia de Ferreira de Castro (1898-1974) são a aldeia de Salgueiros (freguesia de Ossela, concelho de Oliveira de Azeméis), onde nasceu; o Brasil amazónico, que formou a sua personalidade; Paris, por razões culturais e políticas; e Sintra, onde jaz, num sopé da serra, e lhe é consagrado um museu monográfico.
Boca do Inferno, n.º 3, Cascais, Câmara Municipal, 1998, p.92.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
poesia de cascais #18 - José Gomes Ferreira

II
(Tenho uma casa alugada nos Lombos,
perto da praia de Carcavelos, onde todas
as manhãs convivo com os deuses.)
Quem és?
Tu que deixaste no céu pegadas de nuvens
e atravessaste o mar
com pés de espuma
para depois te perderes no bosque
vestida de areia
e farrapos de ventanias?
Quem és? Quem és?
(Sou eu a acrescentar o mistério do mundo
farto deste mistério de todos-os-dias.)
quinta-feira, 23 de julho de 2009
José da Cunha Brochado (Cascais, 1651 -- Lisboa, 1733) - CARTAS
segunda-feira, 20 de julho de 2009
A. Fontoura da Costa. Um capitão de longo curso na História dos Descobrimentos (1)
(1) Ver Calos Garcez de Lencastre, «Evocando Fontoura da Costa», prefácio a Às Portas da Índia em 1484, 2.ª ed., facsimilada, Lisboa, Edições Culturais da Marinha, 1990.
(continua)
sábado, 11 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
A. H. de Oliveira Marques (Cai-Água / S. Pedro do Estoril, 1933 - Lisboa, 2007) -- HANSA E PORTUGAL NA IDADE MÉDIA (1959)

segunda-feira, 29 de junho de 2009
poesia de cascais #17 - Fernando Grade

domingo, 21 de junho de 2009
Sete cartas de Luís Cardim a Roberto Nobre (2)

(1) 25 de Junho de 1949.
Boca do Inferno, n.º 1, Cascais, Câmara Municipal, 1996, p. 95.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Fernando Lopes-Graça (Tomar, 1906 - Parede, 1994), SOBRE A EVOLUÇÃO DAS FORMAS MUSICAIS (1940)

CONSIDERAÇÕES GERAIS

domingo, 31 de maio de 2009
poesia de cascais #16 - Jorge de Sena

domingo, 24 de maio de 2009
Branquinho da Fonseca (Mortágua, 1905 - Malveira da Serra, 1974) - O BARÃO (1942)

Não gosto de viajar. Mas sou inspector das escolas de instrução primária e tenho obrigação de correr constantemente todo o país. Ando no caminho da bela aventura, da sensação nova e feliz, como um cavaleiro andante. Na verdade lembro-me de alguns momentos agradáveis, de que tenho saudades, e espero ainda encontrar outros que me deixem novas saudades. É uma instabilidade de eterna juventude, com perspectivas e horizontes sempre novos. Mas não gosto de viajar. Talvez só por ser uma obrigação e as obrigações não darem prazer. Entusiasmo-me com a beleza das paisagens, que valem como pessoas, e tive já uma grande curiosidade pelos tipos rácicos, pelos costumes, e pela diferença de mentalidade do povo de região para região. Num país tão pequeno, é estranhável tal diversidade. Porém não sou etnógrafo, nem folclorista, nem estudioso de nenhum desses aspectos e logo me desinteresso. Seja pelo que for, não gosto de viajar. Já pensei em pedir a demissão. Mas é difícil arranjar outro emprego equivalente a este nos vencimentos. Ganho dois mil escudos e tenho passe nos comboios, além das ajudas de custo. Como vivo sozinho, é suficiente para as minhas necessidades. Posso fazer algumas economias e, durante o mês de licença que o Ministério me dá todos os anos, poderia ir ao estrangeiro. Mas não vou. Não posso. Durante esse mês quero estar quieto, parado, preciso de estar o mais parado possível. Acordar todas essas trinta manhãs no meu quarto! Ver durante trinta dias seguidos a mesma rua! Ir ao mesmo café, encontrar as mesmas pessoas!... Se soubessem como é bom! Como dá uma calma interior e como as ideias adquirem continuidade e nitidez! Para pensar bem é preciso estar quieto. Talvez depois também cansasse, mas a Natureza exige certa monotonia. As árvores não podem mexer-se. E os animais só por necessidade física, de alimento ou de clima, devem sair da sua região. Acerca disto tenho ideias claras e uma experiência definitiva. É até, talvez, a única coisa sobre que tenho ideias firmes e uma experiência suficiente. Mas não vou filosofar; vou contar a minha viagem à serra do Barroso.

sábado, 2 de maio de 2009
Obrigado, T

domingo, 19 de abril de 2009
poesia de cascais #15 - Mário Avelar

Lucas 1.26. Ao sexto mês, o anjo Gabriel foi
enviado por Deus a uma cidade da Galileia
chamada Nazaré... A caixa de música
Luís Cardim (Cascais, 1879 - Porto, 1958), PROJECÇÃO DE CAMÕES NAS LETRAS INGLESAS (1940)
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Bernardino Machado na Cidadela

terça-feira, 14 de abril de 2009
Almada Negreiros, MATERNIDADE (1948)


quinta-feira, 9 de abril de 2009
poesia de cascais #14 - António Graça de Abreu

sexta-feira, 27 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009
poesia de cascais #13 - Jorge Marcel
por nascido em Cascais ser mais respeitador
você que tem olho para o brilho do brunido
nunca notou o inconfundiveloso ar
com que os testas-coroados esvoaçam a baía?
não lhe chegariam a si os dedos
das suas quatro curtas proletárias extremidades
para atingir o número de avenidas
que na sua simpática vila têm
nome de rei ou arquiduque-passa
graças a deus que os seus camariosos
têm sido ao presente bem nascida
e não se dimentique
tivesse o yacht areado noutra areia
anadaria agora o poeta aos polvos
sem aprender a usar gravata-laço
senhor poeta desculpe mas deveria
ser no que escreve um ponto menos grosseirote
ser mais à reverência e não causar
com o seu verso francamente vil, baixote
à hora do almoço do exílio ao domicílio
tanto alvoroço tanto quezílio tanto embaraço
sábado, 14 de março de 2009
A. FONTOURA DA COSTA (Alpiarça, 1869 - Cai-Água / S. Pedro do Estoril, 1940) - A EVOLUÇÃO DA PILOTAGEM EM PORTUGAL (1931)

domingo, 8 de março de 2009
poesia de cascais #12 - Fiama Hasse Pais Brandão

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
JOSÉ DA CUNHA BROCHADO (Cascais, 1651 - Lisboa, 1733) - "Embaixador mesquinho"


sábado, 21 de fevereiro de 2009
linhas de cascais - Vergílio Ferreira

Havia damas que nunca se viam na rua. Vira-as ele, Chico, fumando e bebendo no Estoril. Évora era a Queresma e Lisboa o Carnaval.
Vergílio Ferreira, Aparição, Lisboa, Editorial Verbo, 1971, p. 31.
Pessoa em Bicesse

-- Foi.
Maria José Almada Negreiros, Conversas com Sarah Affonso, 2.ª edição, Lisboa, O Jornal, 1985, p. 82.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
linhas de cascais - Assis Esperança

O paquete passa à vista de Cascais, numa manhã de sol radioso. No deck, ao lado de Rui, um grupo de ingleses prepara os kodaks; mais além, um sujeito de calva luzidia demonstra a uma senhora magrizela e empoada de rosto, que o seu guia era incompletíssimo, não assinalando, um a um, todos os pequenos aglomerados de casaria que bordam as margens do rio.
Assis Esperança, «O homem que perdeu o passado», O Dilúvio, Lisboa, Sociedade Contemporânea de Autores, 1932, p. 129.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Um escândalo póstumo - A candidatura de Fernando Pessoa ao lugar de conservador do Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães (1)
